Nesta semana quem tocou aqui em Brasília foi o Iron Maiden. Turnê mundial The Final Frontier. Claro que fui. E levei meus dois filhos. Eu e o mais velho já tínhamos visto o Iron dois anos atrás. Para o mais novo seria a estreia em grandes concertos. No caminho ele não escondia a expectativa. Disse que um amigo da escola, também fã de rock, pedira ao pai que o levasse ao show, mas o pai negou porque “lá só vai ter marginal”. Então tá.
Chegamos meia hora antes do início. O público era variado. Cabeludos quarentões, jovens casais, tribos metaleiras, malucos beleza, famílias inteiras – pais, mães, avós e crianças. Sim, avós e crianças.
Quando Bruce Dickinson, Steve Harris e Cia. subiram ao palco foi uma explosão. Não havia mais diferenças de idade. Todos pulando, cantando e balançando a cabeça. Especialmente em clássicos como Two minutes to midnight, Fear of the dark e Run to the hills. Duas horas de adrenalina, paz e amor.
Britânicos que são, os donzelas de ferro fecharam o espetáculo pontualmente às 23h. Saímos abraçados, felizes e puxando os refrões. Minha mulher, que tinha ido ao cinema, nos esperava no carro. No caminho de casa, pit stop no McDonald’s. Programa família total. Ao contrário do que pensa aquele senhor lá do início, nem todo roqueiro tem cara de bandido.
Neste vídeo, “Run to the hills”, gravado no Rio de Janeiro.
isso é que eu chamo educar bem as crianças...
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