Esse aí da foto sou eu. Não, não se trata de um despreocupado passeio pelas dunas. Quer dizer, era pra ser. Explico: estou em Fortaleza, uns dias de férias. A praia é ótima. Afastada da cidade, ondas fortes, águas limpas, sem ambulantes. Mas tem um problema: banhistas e pedestres têm que dividir espaço com jipes, camionetes, motos e, principalmente, quadriciclos. Passam o dia todo de um lado para o outro.
Desde que cheguei protesto contra isso. Além do óbvio risco de acidentes, acho uma agressão ambiental. O gerente do hotel disse que até já instalaram cavaletes na areia para tentar impedir esse tráfego. Mas um dia veio um juiz numa Hilux e mandou tirar, alegando que estavam cerceando seu “direito” de ir e vir. A velha prática da carteirada, comum em todo o Brasil.
Bom, depois de cinco dias de praia resolvemos ver o por do sol na foz do Rio Pacoti. Menos de 1 km do hotel. Já estava escurecendo, e quando botamos o pé na areia veio um cara de pochete na cintura oferecendo o aluguel de um quadriciclo. Cinquenta reais meia hora. “Se não pode vencê-los...”.
Dedo no acelerador. Delícia! No caminho até o rio tem uma área grande de dunas. Descemos, subimos, voamos. Em poucos minutos chegamos ao nosso destino. Visual!
Enquanto curtia os últimos raios, procurei meu celular no bolso da bermuda. Queria ver quanto tempo ainda tínhamos. Nada. Caiu na areia, no meio do sobe-desce. Sumiu.
Tentamos refazer o trajeto percorrido. Eu motorizado e minha mulher a pé. Foi quando ela tirou essa foto aí de cima. Impossível achar o caminho certo e muito menos o aparelho. Desistimos. Devolvemos o quadriciclo com certo atraso.
Decidi dar um último mergulho. Assim que entrei na água, dois caras com latinhas de cerveja na mão vêm correndo até mim. “Aurélio, sai daí! É perigoso tomar banho à noite!”, “Aurélio, vem pra cá!”. Estavam bêbados e me confundiram com alguém da turma. Mesmo assim obedeci. Já tinha acontecido imprevisto suficiente pro meu gosto. E eu ainda precisava ligar pra operadora e bloquear o aparelho.
Desde que cheguei protesto contra isso. Além do óbvio risco de acidentes, acho uma agressão ambiental. O gerente do hotel disse que até já instalaram cavaletes na areia para tentar impedir esse tráfego. Mas um dia veio um juiz numa Hilux e mandou tirar, alegando que estavam cerceando seu “direito” de ir e vir. A velha prática da carteirada, comum em todo o Brasil.
Bom, depois de cinco dias de praia resolvemos ver o por do sol na foz do Rio Pacoti. Menos de 1 km do hotel. Já estava escurecendo, e quando botamos o pé na areia veio um cara de pochete na cintura oferecendo o aluguel de um quadriciclo. Cinquenta reais meia hora. “Se não pode vencê-los...”.
Dedo no acelerador. Delícia! No caminho até o rio tem uma área grande de dunas. Descemos, subimos, voamos. Em poucos minutos chegamos ao nosso destino. Visual!
Enquanto curtia os últimos raios, procurei meu celular no bolso da bermuda. Queria ver quanto tempo ainda tínhamos. Nada. Caiu na areia, no meio do sobe-desce. Sumiu.
Tentamos refazer o trajeto percorrido. Eu motorizado e minha mulher a pé. Foi quando ela tirou essa foto aí de cima. Impossível achar o caminho certo e muito menos o aparelho. Desistimos. Devolvemos o quadriciclo com certo atraso.
Decidi dar um último mergulho. Assim que entrei na água, dois caras com latinhas de cerveja na mão vêm correndo até mim. “Aurélio, sai daí! É perigoso tomar banho à noite!”, “Aurélio, vem pra cá!”. Estavam bêbados e me confundiram com alguém da turma. Mesmo assim obedeci. Já tinha acontecido imprevisto suficiente pro meu gosto. E eu ainda precisava ligar pra operadora e bloquear o aparelho.
Cara, eu dirigi um brinquedo desses na neve. Muito massa.
ResponderExcluirHoje em dia ficar sem celular é aflitivo para mim. A que ponto chegamos, né?