Meses atrás, quando começaram as vendas de ingressos para o Rock in Rio 2011, escrevi aqui que não iria. As bandas convidadas não eram as minhas favoritas, não estava disposto a encarar a multidão prevista e nem tampouco gastar uma grana pra ir de Brasília até o Rio ver o evento. Fui. No sábado, 24.
Confesso que meio reticente, sem grandes expectativas. E uma vez em terras cariocas, cheguei a duvidar que tomara a decisão certa. No Galeão, os taxistas cobravam R$ 50,00 por pessoa até a zona sul. E só saíam do aeroporto com um mínimo de quatro passageiros. Optei pelo “frescão”, R$ 9,00 até Copacabana.
No hotel liguei o Multishow pra conferir a noite de abertura. Cláudia Leitte cantava algo como “a corda do caranguejo” e convidava o público a se sentir “no carnaval de Salvador”. Putz! No intervalo, várias pessoas entrevistadas reclamavam da falta de segurança no local; os registros de furtos passavam de 70 só no primeiro dia. Onde é que eu tinha amarrado minha canoa?
Na noite seguinte lá estava eu. Eram 19h30 quando cheguei à Cidade do Rock. Tentei comprar uma cerveja, mas as filas do Bob’s e dos outros pontos de venda estavam impraticáveis. Desisti. Rock in fila total.
Fui conferir o show do Milton Nascimento, que se apresentava no palco Sunset ao lado de Esperanza Spalding, segundo ele sua mais nova “parceira para o resto da vida”. Emocionante ver o Bituca cantando Maria Maria acompanhado por uma multidão de vozes e palmas.
Depois do Milton, realmente era hora de molhar a garganta. Quase meia hora de fila, chopp Heineken a R$ 6,50. No palco secundário, Milton fora substituído por Mike Patton, ex-Faith No More, que quebrava tudo com seu Mondo Cane, projeto no qual faz releituras inusitadas – e pesadas – de clássicos da música italiana. Genial!
Algumas filas depois, ouvi acordes conhecidos vindos do palco principal. O velho Capital Inicial mostrava vigor, reverenciando o rock brasiliense e liderando o mar de gente na pergunta que não quer calar: “Que país é esse?”
Já era madrugada quando o Red Hot Chili Peppers subiu. 100 mil pessoas acompanharam, eletrizadas, Otherside, Californication, By the way e outros sucessos. O show caminhava para o final quando puxei minha mulher pra irmos embora. Não agüentava mais ficar em pé e nem pegar fila. Queria entrar logo no ônibus e voltar pra Copa.
Eu fui, foi legal. Chego em Brasília e leio que já anunciaram o Rock in Rio 2013. Dessa vez, acho que não vou.
Confesso que meio reticente, sem grandes expectativas. E uma vez em terras cariocas, cheguei a duvidar que tomara a decisão certa. No Galeão, os taxistas cobravam R$ 50,00 por pessoa até a zona sul. E só saíam do aeroporto com um mínimo de quatro passageiros. Optei pelo “frescão”, R$ 9,00 até Copacabana.
No hotel liguei o Multishow pra conferir a noite de abertura. Cláudia Leitte cantava algo como “a corda do caranguejo” e convidava o público a se sentir “no carnaval de Salvador”. Putz! No intervalo, várias pessoas entrevistadas reclamavam da falta de segurança no local; os registros de furtos passavam de 70 só no primeiro dia. Onde é que eu tinha amarrado minha canoa?
Na noite seguinte lá estava eu. Eram 19h30 quando cheguei à Cidade do Rock. Tentei comprar uma cerveja, mas as filas do Bob’s e dos outros pontos de venda estavam impraticáveis. Desisti. Rock in fila total.
Fui conferir o show do Milton Nascimento, que se apresentava no palco Sunset ao lado de Esperanza Spalding, segundo ele sua mais nova “parceira para o resto da vida”. Emocionante ver o Bituca cantando Maria Maria acompanhado por uma multidão de vozes e palmas.
Depois do Milton, realmente era hora de molhar a garganta. Quase meia hora de fila, chopp Heineken a R$ 6,50. No palco secundário, Milton fora substituído por Mike Patton, ex-Faith No More, que quebrava tudo com seu Mondo Cane, projeto no qual faz releituras inusitadas – e pesadas – de clássicos da música italiana. Genial!
Algumas filas depois, ouvi acordes conhecidos vindos do palco principal. O velho Capital Inicial mostrava vigor, reverenciando o rock brasiliense e liderando o mar de gente na pergunta que não quer calar: “Que país é esse?”
Já era madrugada quando o Red Hot Chili Peppers subiu. 100 mil pessoas acompanharam, eletrizadas, Otherside, Californication, By the way e outros sucessos. O show caminhava para o final quando puxei minha mulher pra irmos embora. Não agüentava mais ficar em pé e nem pegar fila. Queria entrar logo no ônibus e voltar pra Copa.
Eu fui, foi legal. Chego em Brasília e leio que já anunciaram o Rock in Rio 2013. Dessa vez, acho que não vou.
Não falei que o primeiro Rock'n Rio a gente nunca esquece kkkk...quem sabe no próximo de VIP?
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