sábado, 4 de junho de 2011

Hard teatro rockn'roll

Nesta semana quem tocou seu terror aqui no Brasil foi Alice Cooper. Aos 63 anos ele é uma das lendas do rock mundial; e mais do que isso, um sobrevivente. Em entrevista à imprensa brasileira, admitiu que ainda está entre nós porque, ao contrário de amigos como Jim Morrison e Keith Moon, soube a hora de parar de beber e se drogar. “Eu não queria morrer aos 27 anos, queria fazer discos, por isso mudei minha vida. Agora sou cristão e estou casado há 34 anos”, declarou.

Mas se, digamos, os hábitos de consumo mudaram, sua maneira de pensar e fazer rock continua a mesma desde os anos 1970. Maquiagem pesada, fantasias, cadeiras elétricas, guilhotinas, monstros e serpentes compõem o teatro prefeito para que ele interprete clássicos como I’m eighteen, Love It to Death, Billion Dollar Babies e School’s Out. Mise-en-scène de horror e boa música.

Sobre sua inclusão no Rock and Roll Hall of Fame and Museum, em março deste ano, ele fez questão de agradecer a antigos mestres: “Foi como se formar no colégio. Todos os seus professores, McCartney, Jagger, Jeff Beck, esses caras especiais, estão lá. E eles votam em você por achá-lo especial. É uma honra”.

No vídeo abaixo, No More Mr. Nice Guy, que dá nome à turnê atual.

2 comentários:

  1. Ele continua apavorando!!! Há quanto tempo eu não sabia do roqueiro. Abraço, Yayá.

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  2. Eu acho que a presepada teatral toda ofusca o bom rock que faz. Não curto.

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