Pintou uma viagem de última hora, a trabalho, para a América Central. República Dominicana. Uma rápida consulta no Google me lembrou que o país divide com o Haiti a ilha Hispaniola, porta de entrada de Cristovão Colombo no Novo Mundo. Ótimo. Em viagens assim sempre sobra um tempinho pra uma praia. Protetor solar na mala, a primeira parada caribenha foi no Panamá.
Quatro horas de aeroporto. Um perfume e um toblerone no free-shop, empanada com cerveja na lanchonete. Um aglomerado em frente a uma loja de eletrônicos me chamou a atenção. Na imensa TV de altíssima definição vi pela primeira vez a cara do Tomas. Aquela tempestade tropical que se transformara em furacão. Estava parado em frente à ilha Hispaniola. “Mañana por la mañana llega a la Isla”, dizia a repórter ao âncora.
Cheguei antes do Tomas, às 3h da manhã. O cara que ia me pegar no aeroporto não estava. Gastei US$ 40 no táxi. No hotel, perguntei sobre o furacão. “Tranquilo, señor, hemos pasado cosas peores”.
Acordei por volta das 9h com o zunido do vento. As vidraças se debatiam com força. Corri até a janela pra ver a tempestade. Abri um pouco para sentir o clima. Tomei um banho e desci para o café. O hall do hotel apinhado de gente. Muitos encharcados. Na TV, a já familiar imagem do Tomas, só que agora com o olho bem em cima do Haiti. E as barbas sobre Cuba e República Dominicana. Hóspedes entre eufóricos e assustados; funcionários sorrindo: “Tranquilo...”. Lá fora, só vento e água, muito dos dois.
Voltei para o quarto. Papéis e alguns objetos revirados. Carpete e cortina molhados. O cesto de lixo voara uns três metros para junto da porta. Tinha esquecido a porra da varanda aberta. A tempestade continuava. Pelo jeito não ia dar praia nem naquele nem nos outros dias.
Quatro horas de aeroporto. Um perfume e um toblerone no free-shop, empanada com cerveja na lanchonete. Um aglomerado em frente a uma loja de eletrônicos me chamou a atenção. Na imensa TV de altíssima definição vi pela primeira vez a cara do Tomas. Aquela tempestade tropical que se transformara em furacão. Estava parado em frente à ilha Hispaniola. “Mañana por la mañana llega a la Isla”, dizia a repórter ao âncora.
Cheguei antes do Tomas, às 3h da manhã. O cara que ia me pegar no aeroporto não estava. Gastei US$ 40 no táxi. No hotel, perguntei sobre o furacão. “Tranquilo, señor, hemos pasado cosas peores”.
Acordei por volta das 9h com o zunido do vento. As vidraças se debatiam com força. Corri até a janela pra ver a tempestade. Abri um pouco para sentir o clima. Tomei um banho e desci para o café. O hall do hotel apinhado de gente. Muitos encharcados. Na TV, a já familiar imagem do Tomas, só que agora com o olho bem em cima do Haiti. E as barbas sobre Cuba e República Dominicana. Hóspedes entre eufóricos e assustados; funcionários sorrindo: “Tranquilo...”. Lá fora, só vento e água, muito dos dois.
Voltei para o quarto. Papéis e alguns objetos revirados. Carpete e cortina molhados. O cesto de lixo voara uns três metros para junto da porta. Tinha esquecido a porra da varanda aberta. A tempestade continuava. Pelo jeito não ia dar praia nem naquele nem nos outros dias.
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