segunda-feira, 25 de outubro de 2010

De humanos e ETs

De vez em quando somos surpreendidos com notícias que mostram o quanto ainda temos a descobrir sobre este mundo em que vivemos. Há cerca de um ano, a mídia internacional relatou o “assassinato” de um suposto ET, a pedradas, no Panamá. Alguns rapazes estavam na beira do rio quando viram uma criatura bizarra: corpo rosado e sem pelos, grandes garras nas patas - mãos? – dianteiras, cara de ET, jeitão de ET. Não deu outra. Entre assustados e eufóricos, decidiram atirar a primeira pedra. E a segunda, terceira, quarta...

Nos dias seguintes os jornais estamparam a foto do cadáver alienígena, ainda com a expressão agonizante no rosto. Cientistas de várias partes do planeta correram até o Panamá. Seria um ET, um bicho-preguiça albino, ou simplesmente algum animal que prefere viver às sombras e que, pela primeira vez desde que o mundo é mundo, resolveu dar o ar da graça? Seja qual for a resposta, se deu mal. O ser humano não está preparado pra essas esquisitices. Na dúvida, pedra no desconhecido.

Aqui no Brasil, pouco tempo depois, pescadores fisgaram, nas águas mornas do litoral baiano, um peixe nunca antes visto na história desse país. Ou melhor, do mundo. Um bichão com cerca de 1,80m de comprimento, corpo gelatinoso, desprovido de pele ou escama, e, segundo os pescadores, sem carne também. Eu, hein!? Um ET aquático?

Um biólogo que acompanhou o caso disse que a "coisa" estava numa profundidade aproximada de mil metros, e que, nessa região, de fato é possível viverem ainda muitas espécies desconhecidas do homem. O peixão transparente morreu, é claro, mas pelo menos teve mais sorte que o ET panamenho: foi levado inteiro para ser estudado num laboratório.

Faz muito tempo que os ufólogos gastam horas e horas observando o espaço à procura de ETs. Mas, pelo visto, eles estão bem mais perto do que pensamos. Ou seríamos nós os invasores?

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