terça-feira, 16 de agosto de 2011

The Pelvis

Dezesseis de agosto de 1977. Eu tinha nove anos de idade, mas lembro como se fosse ontem. Família reunida para o almoço (jantar?) de uma terça-feira comum. Televisão da sala ligada, o locutor (Cid Moreira?) dá a notícia: “Morreu hoje, aos 42 anos, o cantor Elvis Presley. Foi encontrado caído no banheiro de Graceland, sua mansão em Memphis, Tenessee”.

Naquela época não havia internet, nem twitter, nem celular e nem TV a cabo. Mas a morte do "Rei do Rock" se tornou onipresente na mídia de então. Jornais, revistas, rádios, só se falava nele. E na telinha, tome reprise de O Seresteiro de Acapulco, Feitiço Havaiano, Ama-me com Ternura, Viva Las Vegas e outros “clássicos”.

Elvis virou febre, e entre uma partida de futebol e um rolé de bicicleta, gostávamos de imitá-lo com a gola levantada, voz grave e empostada, beijando uma a uma as garotas da plateia.

Fã mirim de Beatles e Raul que era, adicionei o repertório presleyano aos meus “favoritos”. Naquelas semanas, ganhei dos meus pais um compacto com It’s Now or Never de um lado e Jailhouse Rock do outro. Até hoje guardo o vinilzinho no fundo de um armário lá de casa.

Passados exatos 34 anos daquela terça-feira, da qual – tudo bem, admito - as lembranças surgem embaçadas, fica a homenagem a Elvis Aaron Presley. Que neste vídeo canta Suspicious Minds, um de seus maiores sucessos.

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